Cada vez mais noto a presença massiva de idosos nas academias de ginástica. Claro que poderia ser bem melhor. Muitos deles precisam ser estimulados por nós, que somos mais jovens! Outros nem precisam disso. O tema dessa coluna já estava escolhido desde a semana passada e por coincidência hoje foi reprisada no Pernambuco no Ar (Jornal da Record Recife), uma reportagem sobre o aumento do número de idosos nas academias. A cada 10 alunos, 3 são idosos! Bom, hein?!
Clique aqui e assista a reportagem
Agora vamos as orientações passadas por Viviane Rodrigues, colunista do Casa Casada. Toda segunda-feira é dia da 'Coluna Personal'!!!
Quais são os benefícios?
“Cada vez mais as evidencias apontam os benefícios dos
exercícios físicos regulares na melhor idade, são eles: fortalecimento dos
músculos e articulações; melhora o reflexo; equilíbrio e a coordenação motora;
melhora a postura; melhora o sistema cardiovascular; controle da hipertensão
arterial, obesidade, diabetes; melhora qualidade de sono; função cognitiva e
memória de curto prazo; diminui a depressão; aumenta a sociabilização; aumenta a densidade
óssea; melhora o sistema imunológico; aumento da autoestima; diminui o risco de
acidente vascular cerebral, doenças respiratórias, distúrbios mentais e talvez
o mais importante de todos os benefícios: o aumento de idosos capazes de
realizar atividades rotineiras com autonomia”!
Qual atividade mais indicada?
“Não existem restrições. O idoso deve avaliar sua preferência
pessoal (o que lhe dará mais prazer para a prática regular da atividade), sua
condição e aptidão física ( algumas atividades exigem habilidades específicas )
e o risco associado a atividade ( alguns exercícios podem estar associados à
algum tipo de lesão), por isso é essêncial que os exercícios sejam realizados
com o acompanhamento de um profissional especializado na área”.
Existe algum cuidado? O que deve ser evitado?
“Em se tratando de uma idade tão especial existem regras e
cuidados sim! As atividades devem ser moderadas e progressivas ( preparando e
respeitando o organismo para cada vez receber cargas mais fortes ). Não
ultrapassar a amplitude máxima dos movimentos; não praticar exercícios prolongados
na presença de dor, uso de medicamentos e não se exercitar até a exaustão. Deve ser evitado também altas intensidades nos exercícios,
manobra de valsava (prender a respiração
na execução dos exercícios), exercícios isométricos , movimentos bruscos e
rápidos”.
Viviane Correa Rodrigues
Especializada em Reabilitacao Cardiaca e Grupos Especiais pela Universidade Gama Filho
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